17 de maio
Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Logotipo da efeméride: em inglês, Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação
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"A capacidade de transmitir informação importante com rapidez
através de grandes distâncias, preenchendo os vazios do tempo e do
espaço, ampliou de forma exponencial todas as atividades humanas, desde
enviar mensagens pessoais até realizar transações financeiras complexas
ou abordar aspectos críticos da guerra e da paz. O Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação
evidencia a função transformadora e estimulante das comunicações e da
informação nas sociedades e a necessidade universal de se comunicar e
cooperar através das fronteiras."
Com estas palavras, Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, deixa clara a importância de celebrar o dia 17 de maio, que a Assembléia Geral da própria ONU instituiu como Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação.
Não se trata, porém, de uma simples comemoração: o dia serve para evidenciar o esforço promovido cotidianamente pela UIT - União Internacional de Telecomunicações, agência especializada das Nações Unidas para o setor.
A UIT foi criada em 17 de maio de 1865. Era, então, a União Internacional de Telegrafia, e foi estabelecida pelos representantes de 20 países europeus, que criaram um conjunto de normas para regulamentar o uso internacional do telégrafo.
Também desenvolve atividades para difundir o acesso equitativo às tecnologias de comunicação e informação. Vem daí o tema do Dia Mundial da telecomunicação de 2008: "Conectar as pessoas com deficiências: oportunidade das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para todos". Se a data do ano põe a ênfase nos deficientes, convém lembrar que a maior parte da população mundial ainda não têm acesso pleno aos meios de comunicação.
Como em vários outros setores, neste também é grande a distância entre ricos e pobres. A responsabilidade recai tanto no analfabetismo como na falta de habilidades básicas para lidar com os computadores. Para quem dispõe de acesso à internet, pode parecer incrível, mas 70% da população mundial nunca ouviram o som de um telefone. Aliás, há mais telefones em Manhattan, o principal distrito da cidade de Nova York, do que em todo o continente africano. Os dados são da própria UIT.
Antes de mais nada, um produto da globalização, da integração das economias dos países do mundo que se desenvolveu a partir do fim da Segunda Guerra Mundial e se amplificou com o colapso da União Soviética, cujo regime servia de obstáculo ao capitalismo liberal ou liberalismo. É também resultado das revoluções tecnológicas das duas últimas décadas do século 20, em especial no campo das telecomunicações e da informática, que convergiram e possibilitaram a produção e difusão de informações numa escala jamais imaginada.
Entretanto, a Sociedade da Informação mais do que um estágio a que se chega é um processo em andamento. Para isso, tem contribuído especialmente o desenvolvimento da internet, a rede mundial de computadores (ou www, world wide web), que permite o acesso a esse fluxo ininterrupto de informações a qualquer pessoa que disponha de um computador e de um meio de conexão.
Além de ter possibilitado o surgimento de novas formas de comércio e prestação de serviços, a internet também tem tido grande impacto na vida cotidiana de milhões de pessoas, seja mudando seus hábitos, seja aproximando-as por meio de uma possibilidade de comunicação rápida e relativamente barata.
Aliás, a interatividade é a chave para um novo desenvolvimento da internet, a Web 2.0, conceito ainda não de todo formulado, mas que abrange o exercício intensivo da interação, com os usuários criando individualmente ou em grupos seus meios de se comunicar e difundir informação através de sites e blogs.
Entretanto, por mais breve que seja a exposição do conceito de Sociedade de Informação, é impossível encerrá-la sem voltar à questão da divisão entre ricos e pobres, entre os que têm e não têm acesso a essa Sociedade. Trata-se não só de apontar a existência da separação, mas de trazer à tona outro conceito importante: o de inclusão digital, que vem a ser a necessidade de estender os benefícios das novas tecnologias de comunicação e informação e ampliar o acesso a elas a toda a população mundial.
Com estas palavras, Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, deixa clara a importância de celebrar o dia 17 de maio, que a Assembléia Geral da própria ONU instituiu como Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação.
Não se trata, porém, de uma simples comemoração: o dia serve para evidenciar o esforço promovido cotidianamente pela UIT - União Internacional de Telecomunicações, agência especializada das Nações Unidas para o setor.
A UIT foi criada em 17 de maio de 1865. Era, então, a União Internacional de Telegrafia, e foi estabelecida pelos representantes de 20 países europeus, que criaram um conjunto de normas para regulamentar o uso internacional do telégrafo.
União Internacional das Telecomunicações
Primeira organização intergovernamental do planeta, a UIT ampliou suas atividades paralelamente ao desenvolvimento dos meios de comunicação à distância ou telecomunicação ("tele", em grego, significa "ao longe"). Atualmente, a agência trabalha para coordenar o funcionamento dos meios de comunicação no mundo, tornando compatíveis, por exemplo, os diversos sistemas técnicos.Também desenvolve atividades para difundir o acesso equitativo às tecnologias de comunicação e informação. Vem daí o tema do Dia Mundial da telecomunicação de 2008: "Conectar as pessoas com deficiências: oportunidade das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para todos". Se a data do ano põe a ênfase nos deficientes, convém lembrar que a maior parte da população mundial ainda não têm acesso pleno aos meios de comunicação.
Como em vários outros setores, neste também é grande a distância entre ricos e pobres. A responsabilidade recai tanto no analfabetismo como na falta de habilidades básicas para lidar com os computadores. Para quem dispõe de acesso à internet, pode parecer incrível, mas 70% da população mundial nunca ouviram o som de um telefone. Aliás, há mais telefones em Manhattan, o principal distrito da cidade de Nova York, do que em todo o continente africano. Os dados são da própria UIT.
Sociedade da Informação
Se a noção de telecomunicações dispensa esclarecimento, o mesmo não ocorre com o conceito de Sociedade da Informação, a que o dia também se refere. O que é essa sociedade?Antes de mais nada, um produto da globalização, da integração das economias dos países do mundo que se desenvolveu a partir do fim da Segunda Guerra Mundial e se amplificou com o colapso da União Soviética, cujo regime servia de obstáculo ao capitalismo liberal ou liberalismo. É também resultado das revoluções tecnológicas das duas últimas décadas do século 20, em especial no campo das telecomunicações e da informática, que convergiram e possibilitaram a produção e difusão de informações numa escala jamais imaginada.
Entretanto, a Sociedade da Informação mais do que um estágio a que se chega é um processo em andamento. Para isso, tem contribuído especialmente o desenvolvimento da internet, a rede mundial de computadores (ou www, world wide web), que permite o acesso a esse fluxo ininterrupto de informações a qualquer pessoa que disponha de um computador e de um meio de conexão.
Além de ter possibilitado o surgimento de novas formas de comércio e prestação de serviços, a internet também tem tido grande impacto na vida cotidiana de milhões de pessoas, seja mudando seus hábitos, seja aproximando-as por meio de uma possibilidade de comunicação rápida e relativamente barata.
Inclusão digital
Veículo interativo, em que o usuário tem a possibilidade de se incluir e atuar, a rede de computadores possibilita os mais variados tipos de trocas entre os seres humanos, desde a manifestação de uma opinião política, através de abaixo-assinados ou e-mails para parlamentares, até os encontros amorosos.Aliás, a interatividade é a chave para um novo desenvolvimento da internet, a Web 2.0, conceito ainda não de todo formulado, mas que abrange o exercício intensivo da interação, com os usuários criando individualmente ou em grupos seus meios de se comunicar e difundir informação através de sites e blogs.
Entretanto, por mais breve que seja a exposição do conceito de Sociedade de Informação, é impossível encerrá-la sem voltar à questão da divisão entre ricos e pobres, entre os que têm e não têm acesso a essa Sociedade. Trata-se não só de apontar a existência da separação, mas de trazer à tona outro conceito importante: o de inclusão digital, que vem a ser a necessidade de estender os benefícios das novas tecnologias de comunicação e informação e ampliar o acesso a elas a toda a população mundial.
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